O que é economia circular?
Esse modelo propõe um crescimento que tem como base a geração e manutenção de valor e a não geração de resíduos. Um novo modelo de crescimento, mais equilibrado e qualificado com novas formas de produzir, consumir e se relacionar.
Na Economia Circular não existem expressões de mais ou menos verde, mais ou menos eficiente. Ser eficiente não é mais suficiente, pois só estaremos retardando o processo de exaustão dos recursos naturais. Precisamos ser efetivos na oferta de produtos e serviços e pensar de forma diferente.
A Economia Circular se refere, inicialmente, ao fechamento de ciclos, dividindo os materiais em ciclos biológicos e tecnológicos. Porém, ela vai mais além e provoca um novo olhar de desenvolvimento macroeconômico, estabelece uma nova cultura de compra e venda de produtos e pleiteia novas relações comerciais para o desenvolvimento de negócios. O principal objetivo é a geração de valor para todos os elos da cadeia e crescimento desconectado da exploração dos recursos naturais.
A Economia Circular não chega para resolver os problemas da Economia Linear, ela muda o sistema e evita o problema.
Produtos são feitos para durar e projetados de forma modular, podendo ser consertados e compartilhados. Não existem resíduos nos modelos circulares de produção, pois tudo é retornado em ciclos reversos, seja na mesma cadeia produtiva, seja em outras. Daí a importância da integração da cadeia produtiva e do debate unificado entre todos os setores industriais, o agro negócio e a construção civil, pois eles estimulam o surgimento de conexões inusitadas, soluções multisetoriais e novos modelos de negócio. Em resumo, precisamos:
Re-avaliar o processo produtivo.
Rever Valores, atitudes e relações.
Redefinir produtos e o consumo
No que consiste o mindset circular?
A transição para uma economia circular envolve uma revisão de valores, cultura e processos produtivos – indo da atual lógica de ‘extrair, produzir, descartar’ para um mindset circular caracterizado pela geração de valor com ênfase na durabilidade, modularidade, remanufatura e reuso, desenvolvimento de serviços, compartilhamento e matéria prima renovável. Trata-se de uma nova cultura de negócios a partir de valores e relações comerciais embasadas nos princípios da economia circular. Isso porque a transição para uma economia circular requer uma transformação sistêmica, ou seja, é feita coletivamente ninguém faz sozinho. Mudanças estão acontecendo quase que ao mesmo tempo ao redor do mundo. Por isso, é essencial promover a integração e a colaboração entre os diversos elos da cadeia produtiva para gerar valor e escala, promover novos modelos de produtividade, empregos e relações comerciais.
Como essa proposta pode ajudar a reconstruir a economia?
A Economia Circular tem sido base dos planos de restauração econômica diante da pandemia da COVID-19 em vários países, em destaque para o European Green Deal, plano de diretrizes de crescimento da União Europeia que coloca a Economia Circular como prioridade número 1, e o Green Recovery Aliance, lançado recentemente pelo Comitê de Meio Ambiente do Parlamento Europeu. A Economia Circular também aparece fortalecida na visão de longo prazo da Holanda e da cidade de Amsterdã. Esse modelo propõe um crescimento que tem como base a geração e manutenção de valor e a não geração de resíduos. Um novo modelo de crescimento, mais equilibrado e quali?cado com novas formas de produzir, consumir e se relacionar.
A exemplo disso, os objetivos do Circular Economy Package, que subsidiaram o European Green Deal, preveem:
-Promover uma economia de 600 bilhões de euros aos negócios.
-Gerar 2 milhões de novos empregos.
-Reduzir as emissão de gases de efeito estufa em até 4%.
Existem estimativas do potencial de geração de empregos no Brasil?
Os princípios de integração da cadeia e geração de valor da Economia Circular podem ser vistos como uma força motriz inspirando empresas de vários países a agirem diante da pandemia, modificando seus processos, criando novos produtos, estabelecendo novas relações comerciais e gerando soluções colaborativas, em que diferentes setores se unem para contribuir com o bem-estar da sociedade e o fortalecimento das cadeias produtivas.
Modelos de negócio circulares
Os 5 novos modelos de negócio da Economia Circular irão contribuir para a redução das mudanças climáticas e, assim, permitir um desenvolvimento sustentável. Eles vêm sendo analisados por várias instituições europeias, tanto empresariais quanto acadêmicas. Visando a padronização e o alinhamento à discussão global, utilizamos, como base do nosso trabalho, a terminologia aplicada pela OCED* .
* A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCED em inglês, Organisation for Economic Co-operation and Development) é uma organização econômica intergovernamental com 37 países membros. Ela foi fundada em 1961 para estimular o progresso econômico e o comércio mundial.
Benefícios da
Economia Circular
Redução de risco e custo no fornecimento de matérias-primas;
Potencial de inovação;
Vantagem competitiva para as indústrias;
Melhor proximidade e relacionamento com os consumidores;
Geração de empregos e novos mercados;
Melhor qualidade de vida;
Redução dos impactos das mudanças climáticas.
A E4CB
Beatriz luz
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