A Economia Circular representa uma nova forma de pensar e um novo modelo de produção, buscando substituir a abordagem linear de “pegar, fazer, descartar” por um ciclo contínuo de uso e reutilização de recursos. Não se trata apenas de minimizar o impacto negativo, mas sim de redesenhar completamente a maneira como projetamos, produzimos e consumimos bens e serviços.
Adotar a agenda circular gera um impacto ambiental relevante ao reduzir a geração de resíduos, diminuir o consumo de recursos naturais e limitar a emissão de gases do efeito estufa. Contudo, os benefícios vão além do meio ambiente: a circularidade garante lucro. Práticas sustentáveis e de economia circular são vistas como estratégias cruciais para a competitividade e lucratividade das empresas, permitindo a redução de custos através da inovação empresarial.
Certos setores são considerados prioritários para o avanço da economia circular devido ao seu relevante impacto ambiental e potencial para efeitos positivos: o agronegócio, alimentos, embalagens e eletrônicos.
A transição para este modelo é de suma importância e requer um compromisso coletivo para capacitar e acelerar essa mudança. É fundamental desenvolver uma nova cultura de negócios, baseada em compromisso e uma visão de longo prazo. A participação de grandes empresas em iniciativas globais é crucial para impulsionar essa transformação. Exemplos como a Natura e a JBS já demonstram engajamento, investindo em embalagens sustentáveis e reciclagem.
Em suma, a Economia Circular é um movimento transformador que exige inovação e colaboração para construir um futuro mais sustentável e economicamente viável. Veja a opinião de Beatriz Luz, CEO da Exchange 4 Change Brasil na íntegra clicando aqui